quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

EUA querem bomba atômica para destruir asteróides


É um dos maiores terrores do mundo moderno: a ameaça de que um asteroide colida com a Terra e acabe conosco. Agora, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Iowa, nos Estados Unidos, propõe combater essa ameaça com outro horror contemporâneo: armas atômicas.

Bong Wie, líder da equipe do Centro de Pesquisa de Deflexão de Asteroides, apresentou a pesquisa no começo do mês, em um encontro promovido pela Nasa na Universidade Stanford, Califórnia. E agora ele quer tentá-la numa missão espacial de verdade.

O pesquisador diz que sua estratégia pode impedir que asteroides de grande porte (até 2km de diâmetro) prejudiquem a vida na Terra, mesmo que o alerta de impacto seja dado com pouco tempo.

Até então, todas as estratégias discutidas pelos cientistas para desviar um bólido celes que pudesse estar em rota de colisão conosco exigiam um aviso prévio de mais de 10 anos.




Solução nuclear

O trabalho de Wie não é o primeiro a sugerir que bombas atômicas pudessem fazer esse serviço, mas sempre se considerou que uma explosão nuclear na superfície de um asteroide desse porte fosse incapaz de detoná-la em pedaços suficientemente pequenos para que queimassem na atmosfera terrestre sem nos causa perigo.

A novidade do trabalho de Wie é pensar no problema como fez Bruce Willis, no filme-pipoca "Armageddon" (1998). Na ocasião, o ator interpretava um especialista em escavar poços de petróleo que foi transformado em astronauta para abrir um buraco profundo num asteroide, a fim de detonar uma bomba nuclear lá dentro.

O princípio era sólido - uma explosão dentro do bólido teria um poder 100 vezes maior de quebrá-lo em pedaços, uma vez que a energia seria praticamente toda dissipada no próprio asteroide. Wie, contudo, buscou uma forma mais simples de resolver a questão, dispensando o sacrifício de Willis no processo.

Uma nave não-tripulada composta por duas partes separadas por uma estrutura longa e dobrável poderia fazer o truque. A porção frontal teria uma única missão: colidir de frente com o asteroide.

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Fonte: DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
online@oestadoce.com.br
Fonte: Agência Brasil
(AG)


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