quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sustentabilidade à mesa: seis formas de alimentação saudável e sustentável


Prefira os alimentos orgânicos (1/6)

Ao comprar alimentos, procure o selo da certificadora que o intitule "orgânico". Esses alimentos são produzidos a partir de adubos naturais (não os químicos) e são livres de agrotóxicos.

Os agrotóxicos, utilizados para controle de pragas, são tóxicos e podem representar riscos à saúde. Além disso, a má utilização pode gerar contaminação do solo e dos lençóis freáticos. Suas embalagens também representam perigo, uma vez que não podem ser descartadas de maneira irresponsável.

O selo garante, ainda, a responsabilidade social da cadeia produtiva. Os trabalhadores envolvidos no processo têm garantia de seus direitos e condições dignas de trabalho.

Esses alimentos também podem ser encontrados com agricultores familiares, que, mesmo sem o selo, podem ser questionados em relação à produção e muitas vezes podem ter as hortas visitadas pelo consumidor. (Foto: Reuters)


 

Reduza o consumo de carne (2/6)

A pecuária é a maior responsável pelo desmatamento da região amazônica, segundo levantamento realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O problema do desmatamento é originado não somente na criação de pastos, mas na produção de soja, componente da ração bovina.

A produção de carne contribui negativamente em outros aspectos: emissão de gás metano, compactação e desertificação do solo, geração de resíduos e consumo excessivo de recursos, como a água.

Diminuir o consumo de carne é um grande passo rumo a um estilo de vida mais saudável e sustentável. Além disso, abre um leque de opções saborosas, antes ignoradas pela comodidade do consumo diário de carne. É possível conhecer grandes receitas a partir de ingredientes vegetais, como quinoa (rica em proteínas), raiz de bardana e o tofu defumado. (Foto: Paula Leme Warkentin)




Utilize partes não convencionais de alimentos (3/6)

Bolinho com folhas de cenoura? As folhas, antes descartadas, podem compor receitas deliciosas. As folhas também podem ser secas e trituradas para serem salpicadas sobre os alimentos.

A casca do abacaxi contém proteína, lipídeo, fibras, cálcio e potássio, enquanto a casca da banana é rica em potássio. Ambas podem ser utilizadas em bolos. Através de ideias criativas, é possível elaborar receitas saborosas, nutritivas e reduzir a geração de resíduos. (Foto: Shutterstock)





Faça compostagem caseira (4/6)

A compostagem permite a redução de resíduos e produção de adubo natural. Uma forma simples e eficiente para espaços pequenos é o minhocário doméstico. A técnica é simples e permite o depósito de folhas, talos, cascas de ovo, pó de café, entre outros. (Foto: Reuters)




Dê preferência à safra natural das frutas (5/6)

A partir de técnicas de armazenamento, ou sementes modificadas, é possível ter frutas (antes encontradas apenas em determinados meses) durante praticamente o ano inteiro nas prateleiras dos supermercados. Mas consumir frutas da época garante maior proximidade com o ciclo natural delas e maior qualidade nos quesitos sabor e nutrientes. (Foto: Shutterstock)



Prefira os produtores mais próximos (6/6)

O transporte de alimentos gera custos, emite CO2 e contribui com o trânsito caótico das cidades. Consumir de produtores locais colabora com o desenvolvimento econômico da região e reduz os custos com combustível e a emissão de CO2, uma vez que a distância entre produtor e consumidor é menor. O desperdício de alimento também é menor do que no transporte a longas distâncias. (Foto: Reuters)

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Fonte: Sustentabilidade Allianz - http://sustentabilidade.allianz.com.br


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